Olá meninos, olá meninas
Alguns de vocês já devem ter ouvido
falar de bullying. Não é novidade, existe faz tempo. Mas, antes ninguém dava
muito bola, ninguém achava nada demais ridicularizar ou colocar apelidos nos
outros. “É só brincadeira”, diziam.
Hoje a gente sabe que não é
brincadeira. Numa brincadeira, todos se divertem. No bullying, não. Para quem é vítima de bullying, não tem
graça.
Quando um colega é chamado de
“gordo”, de “nerd”, de “burro” ou de “quatro-olhos”, por exemplo, como vocês
acham que ele se sente? E você? Como
se sente quando alguém coloca um apelido desses? Não tem graça, não é mesmo?
Às vezes, um grupo de meninos se une
para maltratar um colega: esconde seus materiais escolares, estraga seus
pertences, ameaça machucá-lo... Isso não é brincadeira. Mesmo.
Outras vezes, um grupo de meninas se
une e exclui uma colega das conversas, dos trabalhos em grupo, das brincadeiras
na hora do recreio.
Amedrontar, perseguir, aterrorizar,
ameaçar, agredir, excluir do grupo sem motivo, não é brincadeira, é violência.
E isso vale também para a internet.
Espalhar fofocas, inventar mentiras, falar mal... Não é brincadeira. É cruel.
Isso tudo se chama bullying, e é
muito, muito sério.
Quem sofre o bullying fica cada vez
mais inseguro, medroso, isolado e com dificuldades para aprender.
Quem pratica torna-se cada vez mais
violento e covarde.
Quem assiste e acha graça está
ajudando quem pratica o bullying. Então, também está se tornando covarde e
violento.
Se você está sendo vítima de
bullying, não tenha medo nem vergonha de procurar a ajuda de um adulto.
Se você está assistindo a situações
de bullying, procure a ajuda de um adulto para que elas não aconteçam mais.
E, se você percebeu que pode estar
praticando bullying, peça ajuda. Ser
autor de bullying faz mal para você
também.
Se você já tem treze anos ou mais,
visite a página antibullying no Facebook e saiba mais sobre o assunto. Curta a
página. Não curta o bullying.
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